segunda-feira, 14 de junho de 2010

Afiando as garras


A Piauí desse mês vem com uma matéria de arrepiar sobre Michel Temer, o vice de Dilma Rousseff na campanha à presidência. Sua excelência faz por merecer a alcunha dada por Antonio Carlos Magalhães, "mordomo de filme de terror".

Um dos melhores postos da República é o de vice-Presidente. É ele que o PMDB quer ocupar a partir do ano que vem. Pela legislação eleitoral, o tempo nos programas de campanha na televisão e no rádio é dividido segundo o tamanho das bancadas partidárias. E, mesmo tendo direito à maior fatia da propaganda eleitoral, o PMDB decidiu não disputar diretamente o Planalto. Preferiu que o presidente da sigla, Michel Temer, fosse o candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff.

Nem Lula nem Dilma queriam Temer. Consideram-no ardiloso e voraz em demasia quando reivindica posições para o partido, e uma nulidade em termos eleitorais. Para agradar o patronato, Lula convenceu Henrique Meirelles, que é filiado ao PMDB, a continuar presidente do Banco Central, até que a possibilidade de ser vice se tornasse palatável ao partido. O PMDB não se entusiasmou. O presidente tentou também que o PMDB lhe oferecesse uma lista de três nomes, dos quais ele selecionaria um para vice. Temer não topou.


Via Desculpe a Poeira.

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