Fazendo ouvido de penico

"Vanguart é tão ruim que me dá náusea", foi o pensamento que me tomou de assalto enquanto assistia a um show do grupo pela tv. Impressionante.
Minha suspeita foi confirmada em um artigo recém publicado pelo jornal da Sociedade Americana de Música. O texto revela que militares das bases do Iraque e Afeganistão utilizaram músicas incrivelmente irritantes em interrogatórios, como método para obter depoimentos de suspeitos sem usar a força física. A seguir, o hit parade dos carrascos.

Bruce Springsteen, “Born in the USA”

Christina Aguilera, “Dirrty”

Nancy Sinatra, “These Boots Were Made for Walking”

AC/DC, “Shoot to Thrill” e “Hells Bells”

Qualquer coisa de Barry Manilow

Barney the Dinosaur, “I Love You”

Fritando o comentarista

Êta, calor do cacete! Que o diga o comentarista de futebol da TVCOM do Rio Grande do Sul, o Batista. Antes do jogo entre Grêmio e São Luiz, a cabine da emissora fervia a 37º C em fogo brando, com sensação térmica de 44º C. Com isso, Batista apagou ao vivo!

Foi só um susto, minutos depois já estava bem. Assim fica mais fácil rir da situação... Ha ha ha
O vídeo me fez lembrar do saudoso choque do Lasier Martins. Vale a pena ver de novo!

Beyonce

Premeditando a alta fatura de Beyonce no Grammy, a CBS exibiu no dia 31 mesmo uma entrevista da cantora no 60 Minutes.

A onda country no Grammy

Os indicados para o Grammy de melhor artista revelação eram MGMT, The Ting Tings, Silversun Pickups, Keri Hilson e Zac Brown Band. Recaptulando: três rocks alternativos, um R&B e um country. Quem faturou foi Zac Brown Band. Banda que, mesmo em tempos de aperto para as gravadoras, conseguiu vender 1,5 milhão de discos. Três vezes mais que Keri Hilson com todo apelo pop. Eles surfam na nova onda country que alavancou a insossa Taylor Swift ao estrelato.

Quando o grupo subiu ao palco cantou "America The Beautiful". Música de um patriotismo elevado às últimas, com os versos: “I thank God for my life, for the Stars and Stripes/May freedom forever fly/Let it ring/Salute the ones who died/The ones who gave their lives/So we don’t have to sacrifice/All the things we love". Coisa de revirar estômagos sensíveis. Eles não pararam por aí, emendando um medley com temas exaltando a América e valores familiares, "vendo o amor nos olhos da mulher amada" e coisas do gênero descendo a ladeira do bom gosto.

Parece que o interior americano já sente nostalgia da era Bush.