sexta-feira, 31 de julho de 2009

Com a cabeça na lua



Ainda em comemoração pelos 40 anos da chegada do homem à lua, a Time relembra a expectativa dos americanos em torno do lançamento da Apollo 11. Cerca de 1 milhão de pessoas assistiram a decolagem do foguete espacial em 1969, e a revista registrou tudo numa verdadeira aula de fotojornalismo.

Coisa de americano



Esse cara se tornou minha fonte de inspiração neste final de mês. Há nove anos Daniel Suelo deixou de usar dinheiro. Não é só cédula. Ele não usa cartão, cheque, nada. E consegue sobreviver assim. A matéria completa saiu na Details.

Taras & Obsessões



"Se você também baba por aqueles pés deliciosos que ela tem, por aquele pescoço maravilhoso, por aquele rosto lindo e acha aquele óculos um charme...
E fica excitado e morrendo de tesão de ver aquela gostosa, seu lugar é aqui mesmo!"

O texto libidinoso aí de cima foi tirado de uma comunidade do orkut, formada por gente que morre de tesão pela apresentadora Chris Flores do Hoje em Dia, da Record. Digo isso porque sou um desses safados. Aquela carinha de moça tímida nunca me enganou e não tiro uma tara sequer da descrição.
Contando com meu furo jornalístico, me lancei no google procurando saber um pouco mais sobre essa fêmea que me desperta os desejos mais primitivos. Logo de primeira, pra minha infelicidade, dei de cara com a foto de seu maridão. Sim, ela é casada. E pra minha surpresa, ela colou com um coroa feio, careca e barrigudo! Parece que ela mora com o Sr. Batata! E já tem um filhinho barrigudo a tira colo. Lendo um pouco mais descubro que o Sr. Batata é fotógrafo - quer dizer, além de feio, careca e barrigudo, ele também é pobre. Vai entender!



Depois dessa revelação criei as seguintes teorias:

a) o coroa manda muito bem
b) ela tem o pior gosto do mundo para homem
c) ela é cega, tem olho de vidro e usa óculos de charme

terça-feira, 28 de julho de 2009

O dia em que Jerry Lewis chorou

Nem só de tortas e caretas Jerry Lewis fez sua carreira artística. Circula na internet alguns poucos resquícios de um filme sério do ator. The Day the Clown Cried (O dia em que o palhaço chorou), estrelado e dirigido por Lewis em 1972, é um drama de contornos trágicos. O filme nunca foi exibido por conta de um litígio entre ele e os roteiristas, o que aguça ainda mais a curiosidade sobre a obra. Por isso é tratado como o filme “perdido" de Jerry Lewis. Do filme, restaram apenas algumas cenas de bastidores.



O roteiro conta a história do egocêntrico palhaço Helmut Doork, que é enviado para um campo de concentração após uma imitação de Hitler. Lá, ele faz amizade com várias crianças. Até que é enviado acidentalmente em um comboio para Auschwitz, onde é esperado com a tarefa de conduzir crianças para as câmaras de gás. Soa terrível!

Educação cinematográfica



Trocadilho bem bolado feito numa lata de lixo de uma pizzaria em New York.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Man on the moon



Em meio as comemorações dos 40 anos que o homem pisou na lua, resolvi postar um trecho do livro Os Eleitos, prosa de quase 400 páginas escrita por Tom Wolfe. Com um estilo elegante e uma afetação peculiar, o dândi do New Journalism relata de forma romanceada o surgimento da NASA e todos os pequenos passos que os homens precisaram dar até estarem prontos para um gigantesco salto para a humanidade. No trecho a seguir, Wolfe reconstrói a cena de como foi o primeiro voo orbital tripulado por um americano.

"Alan Shepard foi posto na cápsula, acoplada a um foguete Redstone, mais ou menos uma hora antes do amanhecer. Este rapaz miúdo, lá em cima na ponta daquele enorme projétil branco, parecia ter apenas uma probabilidade em dez de sobreviver à experiência.(...) As dimensões dessa capsulazinha tinham sido mantidas as menores possíveis a fim de baixar o peso. Uma vez que vários tanques, tubos, circuitos elétricos, painéis de instrumentos, circuitos de rádio, e assim por diante, fossem atulhados ali dentro, e mais o pára-quedas de emergência do astronauta, o espaço restante não seria maior do que um coldre em que se podia meter as duas pernas e o tronco, deixando um espacinho mínimo para os braços. O assento era literalmente uma forma das costas e pernas de Shepard. Tinham moldado o gesso diretamente sobre o corpo no Aeródromo de Langley. Era como se um homem estivesse sentado em um minúsculo carro esporte apoiado sobre a traseira de modo que agora olhava diretamente o céu. Seu rosto apontava para o céu, mas ele não o via porque não havia janela. Se estivesse dentro de uma caixa não seria diferente."