sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"Hover Hand"


Hover Hand, numa tradução livre, é a mão que paira no ar. Dito assim soa sem sentido, mas veja a foto. Os americanos criaram o termo para definir o que é considerado um detector instantâneo de virgindade. O sujeito tem tanto medo de mulher que nem tem coragem de encostar. Coitado dos nerds! Tem mais aqui.

O livro que abalou o mundo


John Reed, considerado um dos melhores jornalistas do século XX, viveu pouco, só 33 anos, mas foi tempo bastante para entrar na história. Fez isso ao escrever "Dez dias que abalaram o mundo", uma reportagem impressionante sobre os dias que antecederam a Revolução Russa.

Com a obra, Reed também inaugura a grande reportagem no jornalismo moderno. Agora a Companhia das Letras e a editora Penguin lançaram mais uma edição do livro, trazendo um apêndice com notas e textos de panfletos, decretos, ordens e resoluções dos principais personagens e grupos ligados à revolução.

Espremido no metrô de Tóquio

O colorido emaranhado aí em cima não é uma tabela química ou sequência genética. Trata-se do metrô de Tóquio, o terceiro maior do mundo e um dos mais antigos (funciona desde 1927). Duas empresas operam nas treze linhas que cortam a cidade em 286,2 km de trilhos. Mas apesar de toda organização, andar nele é torturante como o inferno.

Esse sofrimento foi captado pelas lentes de Michael Wolf num ensaio que virou livro: Tokyo Compression. Tem mais foto no site dele.

                                            


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lennon em NY

Em comemoração aos 30 anos da morte de John Lennon, o GNT exibe Lennon NYC, documentário inedito na TV, que passou por aqui no Festival do Rio, e conta a passagem do ex-Beatle pela Big Apple. Dividido em duas partes, o filme mostra a importância da cidade para o casal Lennon e Yoko, desde sua mudança para Greenwich Village até o dia do assassinato do músico, no Upper West Side.

Lennon foi para NY em busca de sossego. Seu maior desejo era ter uma vida simples. Queria ir ao cinema, restaurante, sair com seu filho Sean, o que seria impossível em qualquer outro lugar do mundo.

Diferente de outros filmes que tratam do ídolo, Lennon NYC possui vasto material inedito. Um dos momentos mais marcantes é quando mostra sua mudança de vida após o nascimento de Sean. Para cuidar do filho, Lennon se dedicou totalmente ao lar, como uma dona de casa. Abandonou os palcos e estúdios e mal sabia o que se tocava na rádio.
 
Numa passagem, Sean, com 4 anos, cantarola "... do you need anybody. I need somebody to love", uma velha canção dos Beatles, e pergunta ao pai se era ele que cantava. Lennon explica que a voz era de Ringo, ele e George fizeram o coro, mas não lembrava o nome da música. Com esforço lembrou: "É With a Little Help From My Friends." Aquela altura, Sgt. Peppers já era um sonho distante. 
A reprise passa sábado, dia 11, às 17h45.