Faz 40 anos que o sonho acabou, mas essa semana um dos sonhadores resolveu falar. Paul McCartney voltou a remoer as feridas da separação mais traumática do mundo pop.
Em entrevista à revista britânica Q Magazine, Paul disse que os Beatles quase se reuniram em diversas ocasiões nos anos 70. O retorno só não aconteceu porque nunca houve uma unanimidade entre os membros da banda. Por vezes ele não quis, em outras foi George ou John. Hoje acha que até foi bom não ter acontecido, sugerindo que uma volta poderia macular a lembrança inoxidável do grupo.
De lá pra cá muita água já rolou e ainda tem gente pensando que a Yoko Ono separou os Beatles. Que nada! "Não acho que alguém seria capaz de abalar quatro pessoas fortes como eles", declarou Yoko mais tarde, "mesmo que tentasse. Acredito que outra coisa aconteceu. Tenho certeza de que não foi nenhuma força externa".
Mas então o que aconteceu? A Rolling Stone tem a resposta. Numa quilométrica reportagem, Mikal Gilmore faz um verdadeiro inventário da separação, mostrando como a banda pop mais influente de todos os tempos se desfez feito sorvete.
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